No sábado (09) nos reunimos para uma oficina com a professora Graça, que veio especialmente para auxiliar nesta tarefa.
Ao chegarmos no polo descobri que o material não era suficiente e que precisaríamos de mais. Momento de correria, nossa! Fiquei constrangido e um tanto quanto estressado pela falta de compromisso de todos.
Enquanto a Francilene foi em busca do que faltava, ficamos na sala experimentando algumas coisa, a tela de florista que compramos não era a indicada, contudo fomos testar. Ao ver as mortuárias a Profª. Graça disse que elas haviam ficado rasas nas laterais. Mas iriamos trabalhar com elas assim mesmo.
Chegou o material, mão na massa.
Primeiramente formar uma base de massa de modelar, esta deveria ser feita conforme a estrutura do animal escolhido por mim.
Amassa aqui, amassa ali, tira, põe.
E sempre de olho no computador, onde podia ver o animal (pinguim).
Agora formado a base, hora da vaselina, com ela retiramos as imperfeições da massa e deixamos ela pronta pra próxima etapa.
Como a tela de florista não deu certo, usamos fralda de neném. A vaselina faz com que a fralda não grude na massa.
Após umedecida em água e cola, a fralda era posta por sobre a máscara, era necessário ajustar todos os cantinhos. Em alguns pontos onde a fralda não iria segurar ela colocado um pino de mapa.
Feito isso tinha que esperar secar. Nada melhor do que uma ajudinha com o secador de cabelo.
Depois de seca vamos às camadas de papel.
Faz uma, seca. Faz outra, seca. Fiz três camadas. Pausa pro almoço. Fomos todos a pé, o restaurante era pertinho.
A Úrsula, aqui no cantinho, Célia, Marly, Gleiciane, Jamineide, Graça, Francilene, Alexandre, a Sandreia e eu, claro tirando a foto.
Após o almoço ainda rolou a sobremesa. Maravilha.
Vamos ao que interessa.
Ao voltarmos ainda coloquei mais uma camada de papel. E após secar a Graça retirou do molde, fez a marcação e já cortou o excesso.
E o tempo passou voando, as máscaras ficaram finas, iria precisar de mais umas camadas e o processo ainda não estava concluído.
Marcamos pra nos reunirmos na casa da Francilene.
Mas tinha tarefa pra casa. Fazer mais duas camadas.
No dia seguinte na casa da Fran, eu retirei a minha máscara da base e comecei um novo processo e pra mim o mais difícil, furar os olhos.
Depois de alguns longos instantes, eis o resultado.
Momento de usar a agulha. Após medir um pedaço de elástico nas laterais da máscara preguei com a linha e agulha. Depois disso vamos a massa corrida. Uma demão e espera secar, e mais uma, espera secar, e mais outra.
Enquanto secava a Graça me mostrou um site com muitas máscaras, daí resolve fazer outra.
Depois de lixar é hora de pintar. Tudo começou com o preto. E eis o resultado final.
Posso dizer que ganhei gosto pelo trabalho, as instruções e ajuda da Graça foi primordial. A minha escolha, bem, acho que escolhi o personagem errado, mas já tinha escolhido. Acho que o pinguim é brincalham sim, apesar de quando olhamos pra ele já tem aquela impressão formada de que por causa do “esmoquem” ele é todo na linha. Quis fazer com que ele saísse desse padrão, por isso coloquei o pinguim como Tabarim. No que diz respeito as cores, tive dificuldades na pintura, não conseguia colocar na máscara o que estava no desenho, queria uma textura, mas não consegui e por pouco não estraguei tudo. Contudo no final com muito esforço cheguei a esse resultado. Sei que poderia ter ficado bem melhor. Espero que esta seja a primeira de muitas.
O meu muito obrigado a Graça.